terça-feira, 27 de outubro de 2015

RPG Maker MV

Como eu já disse antes, este é não é um blog de notícias, é apenas um blog pessoal para registrar meu progresso com criação de jogos (que tem sido nulo, mas ok). Mesmo assim, fica aí o registro da nova versão do RPG Maker, MV.




Os diferenciais dessa versão são um banco de dados ainda maior, a resolução que aumentou para 816 x 624, suporte a javascript ao invés de RGSS (afinal, quem programa nesse troço?) e o principal, ao menos na minha opinião: suporte a Android e iOS! No post anterior eu mencionei os emuladores de RPG Maker para Android, mas mesmo com atualizações constantes, o do 2003 não é perfeito (não testei o do XP), meu jogo mesmo não funciona direito em várias ações do sistema de batalha.


O link acima direciona para o site oficial, onde é possível baixar a versão trial por 20 dias. Apesar de ter saído esses dias, já hackearam ele. Basta instalar o trial do site oficial e rodar o programa apenas uma vez, e então descompactar o crack do link acima e colocar o executável na pasta do programa, substituindo o original. Mexi um pouco nele mais pela nostalgia, mas é uma plataforma que não me agrada muito atualmente. E se eu tiver tempo pra mexer com criação de jogos, vou postando o progresso por aqui.

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Emuladores de RPG Maker para Android


Esse blog não estava abandonado. É que a função dele não é a de ser um blog com atualizações frequentes, e sim uma espécie de diário para registrar minhas atividades em criação de jogos. Como eu não tenho tempo nem disposição pra mexer com isso frequentemente, ele fica largado até eu mexer em alguma coisa.

O post de hoje é para relatar uma descoberta que fiz esses dias: o Choco R2K Player, um emulador de RPG Maker 2000 e 2003 gratuito para celulares Android. Nunca pensei que poderia exportar jogos de RPG Maker para uma plataforma portátil antes, muito menos que isso seria feito de graça. Basta instalar o aplicativo, colocar a pasta do jogo (normal ou zipada) dentro da pasta RPGL na raiz do cartão ou memória interna do seu telefone (você mesmo cria a pasta, ou o aplicativo a cria quando for inicializado pela primeira vez) e rodar o programa que ele cria uma lista de seleção dos jogos com screenshots das telas título. Se for necessário ter o RTP instalado, o programa mesmo avisa e baixa.

Qual a relevância disso? Uma maior abrangência de público alvo para quem cria jogos. Antigamente era fácil você criar um jogo, passar o link pros seus amigos e mandar todo mundo instalar o RTP pra jogar. Hoje em dia, quem se propõe a ter esse trabalho pra rodar um jogo caseiro curto, podendo pegar qualquer jogo profissional por torrent ou Steam? Ninguém. Mas e se for um jogo caseiro simples para jogar no celular de vez em quando no ônibus, na fila do mercado ou no banheiro? Aí parece mais interessante, não?

Do ponto de vista de quem cria o jogo, algumas coisas têm que ser diferentes. Os botões que o emulador oferece são A para confirmar, B para cancelar/abrir o menu e S para fazer as funções do Shift. É possível customizar a interface para que haja mais botões, mas não devemos fazer o jogador ter que lidar com isso, e sim projetarmos o jogo para que ele seja o mais simples de jogar possível, então nada de vários comandos com teclas extras. Além disso, como no celular você às vezes precisa pausar o jogo imediatamente porque tem que descer do ônibus ou algo assim, o emulador oferece a opção de salvar o jogo em qualquer lugar, independente de como ele foi criado, o que é bem prático, para que o jogador não tenha que procurar um save point.

O aplicativo não é 100% perfeito. Às vezes o redimensionamento da fonte joga uma parte do texto pra fora da tela, e os vídeos não rodam. Mas desde que o baixei, ele atualizou umas duas ou três vezes, e o criador do programa responde aos emails rapidamente, então ele tá ativo e deve dar um jeito nos problemas em breve. Tem um emulador de RPG Maker XP e VX (beta) também, mas não o testei porque estou mais acostumado com os makers antigos. Segue o link de download de ambos:


segunda-feira, 21 de outubro de 2013

[RPG Maker] Maya no Bouken, meu segundo e até então último jogo de RPG Maker



E lá estava eu em 2006, começando a faculdade, numa época em que, por estar desempregado, tinha tempo livre de sobra pra ainda mexer no RPG Maker. Depois de ter deixado de lado o The Legacy of Argentos 2 (segundo jogo de uma trilogia que fecharia a história toda) por não ter saco pra lidar com cálculos de status de inimigos, pensei em abandonar o RPG em turnos e fazer um sistema de batalha em tempo real estilo Zelda 2D. Estudei uns tutoriais, peguei umas engines e adaptei e o resultado foi este: Maya no Bouken, o jogo da mascote do site de cosplay que eu tinha na época.



Pois é, além de frequentar eventos de anime, eu tinha tempo/paciência pra postar fotos de cosplayers que fotografava nos eventos. Era um tempo que dava pra aturar o ambiente desses lugares, mas depois que começaram a ficar uma merda, passei o site adiante e fiquei só com a mascote, pretendendo fazer jogos com ela, mas fiquei só nesse mesmo, porque depois da faculdade veio emprego e pude adquirir mais videogames, que tomaram todo o meu tempo livre.



O jogo se passa em Cameo City, uma cidade virtual para avatares de usuários, onde as casas são sites, numa viba à lá Megaman Battle Network. Quando spywares na forma de agentes Smith da Matrix invadem o lugar, os preguiçosos membros do Otaku Riders mandam a mascote do site resolver o problema. Daí pra frente, ela precisar coletar moedas e jogar minigames para comprar itens de cura e uma espada melhorada pra caçá-los, ao descobrir que a confusão foi causada por eles. Ou não.



O maior destaque do jogo é o sistema de batalha, onde você aperta o botão de ação do RPG Maker (barra de espaço e mais alguns outros que não lembro) para bater nos inimigos no próprio mapa, sem a necessidade de uma transição para uma tela de batalha. Além disso, você pode chamar o menu de itens de cura com Shift, pausar o jogo com Esc para ver uma tela com seus status e tempo de jogo, e jogar uma versão simplificada de Pac Man e um tiro em primeira pessoa onde o alvo é a garota do "stop" do Nanaca Crash.

Com personagens baseados em conhecidos meus da época (muitos dos quais nem possuo mais contato), o jogo é cheio de piadas internas, então alguém de fora não vai entender muitos dos diálogos. Mas dá pra se divertir mesmo assim, com os inimigos insanos e as soluções pitorescas que a Maya arruma (ou é obrigada a arrumar) pra salvar seu mundinho virtual.

E Multimedia Fusion que é bom, nada. Ainda mais agora com o 3DS e o PS3 cheio de jogos e eu sem quase tempo algum. Um dia talvez eu chegue lá.

terça-feira, 7 de maio de 2013

[RPG Maker] The Legacy of Argentos: meu primeiro projeto concluído



Tudo começou em 2004, quando eu já estava há um ano mexendo no RPG Maker 2003, fazendo pequenos jogos, brincando com tutoriais e pesquisando, até que resolvi fazer um jogo simples usando como personagens o pessoal da escola. No começo não havia nenhum roteiro específico a ser seguido, mas conforme fui me empolgando com o projeto, passei a alterar cenas e diálogos, deixando a zoação de lado e criando um jogo "sério", cuja história seria uma trilogia, mas acabei não seguindo adiante, mesmo tendo feito boa parte do começo do segundo jogo.



Na parte técnica, este jogo é sofrível: no começo eu só utilizei gráficos já incluídos no RTP, tanto pros cenários quanto pros personagens, o que tira totalmente o mérito de um criador de jogos. O sistema de batalha é o padrão do RPG Maker, sem nenhuma engine especial. As únicas coisas de que me orgulho neste jogo são as músicas, extraídas de vários jogos em formato MP3 para manter a qualidade original, com o loop cortado no ponto certo, dando um efeito igual ao dos jogos de origem, e o fato de que foi meu primeiro projeto concluído. Pelo menos os cenários de fundo das telas de batalha foram montados com base nos cenários de fora de batalha, ao invés de eu ter usado os backgrounds fornecidos pelo RTP. Não sei por que, mas gostei de como ficou.



Sobre a história: em um reino isolado do resto do mundo, uma espécie de sacerdote que servia ao rei atacou e destruiu uma vila, e o protagonista, um samurai, conseguiu botar sua irmã em um barco para fugir de lá, e tomou outro rumo para fugir também. O jogo começa em uma cidade distante, onde ele acorda depois da fuga e parte em busca de sua irmã e de respostas sobre o que aconteceu, mas nada fica muito claro neste jogo. Nas continuações que eu ia fazer, ele descobriria que é uma espécie de "escolhido" para ser o sucessor de um herói de tempos antigos, que na verdade seria a encarnação do deus da destruição, ao invés do típico clichê de salvar o mundo, e os personagens que o acompanharam é que deveriam encontrar uma forma de destruí-lo.

Bom, é isso aí. O blog andou largado porque andei um tanto ocupado com trabalho e outras coisas, sendo que metade desse post já estava salvo, aguardando edição. Mas como eu disse, este é um blog mais pessoal do que qualquer coisa, então não há um compromisso "profissional" com as postagens. No próximo post, falarei do 2º jogo de RPG Maker que fiz, e depois começarei a postar sobre o Multimedia Fusion conforme for tendo progresso em seu aprendizado. Até a próxima!

quinta-feira, 4 de abril de 2013

[RPG Maker] Continuando a história e os downloads

Postagem demorada, mas como avisei, só vou postar quando tiver tempo. Hoje falarei as versões mais modernas do RPG Maker. Não tenho muito o que falar pois não as usei, foi a época em que me afastei do programa por causa de estudo e trabalho e acabei não me animando a me atualizar, e agora estarei aprendendo a usar o Multimedia Fusion.



O XP não me agradou quando saiu. Ele vem com uma linguagem de programação chamada RGSS (Ruby Game Script System), que permite que se customize quase qualquer coisa no jogo, ao invés de depender apenas do clássico sistema de eventos. O problema é que coisas simples, como mostrar a imagem de um personagem na caixa de texto, foram movidas pro RGSS, e jogos que antes eram feitos "na marra" programando evento por evento, agora são feitos copiando e colando scripts RGSS prontos da internet. Isso não é totalmente ruim, mas a ideia de pegar pedaços inteiros prontos, como sistema de batalha, e colocar no jogo sem mexer em nada (porque quase ninguém sabe programar essa coisa e os tutoriais são rasos e vagos) tira toda a graça da brincadeira. Isso e mais uns problemas de framerate (que acho que são consertados por RGSS) me desanimaram muito, mas pelo menos a resolução aumentou de 320x240 pra 640x480. De qualquer modo, programa com RTP incluído no link acima. Como a partir desta versão a Enterbrain resolveu lançar o programa oficialmente no ocidente, ele agora pede um serial para ser ativado. Não o possuo, nem sei onde encontrar na internet.



Quase não mexi nessa versão, só sei que não é mais preciso eventos ou scripts para fazer o protagonista correr, basta apertar shift que essa é uma função nativa do programa, e a resolução diminuiu para 544x416, e os personagens agora são de um estilo SD exagerado demais, chegando a ficar ridículo, e como os charsets customizados que o povo cria são baseados no que vem no RTP, só vejo personagens com mais cabeça do que corpo por aí. De resto, só ouço falar que melhoraram o RGSS e acrescentaram funções a ele, mas nem me animei a mexer nesse também. Vem com RTP, também pede serial.


Download do RPG Maker VX Ace: Parte 1 - Parte 2

Tive que dividir o download desse em duas partes porque o Mediafire gratuito limita o upload em 200MB por arquivo. Por que ele está tão grande eu não sei, mas esta versão está em português do Brasil e vem com as mutretas necessárias pra não precisar do serial. Além dos ditos novos recursos do RGSS, notei que nesta versão os personagens do grupo seguem o líder automaticamente, mas ainda naquele esquema de movimentação "por quadrados", mas creio que a essa altura o RGSS já ofereça a possibilidade de se fazer uma movimentação estilo Chrono Trigger decente (já tinha gente fazendo isso no 2003, mas acho que ficava meio bugado)

E terminamos aqui a matéria sobre o saudoso RPG Maker. Não sei como anda a cena Maker hoje em dia com o VX, mas pra quem se pergunta do que o jogo é capaz, só posso dizer uma coisa: depende do quanto o usuário se dedica a ele. Veja o que é possível fazer:


Aliás, aconselho fortemente a checarem este jogo, além de ser um dos melhores do RPG Maker, a história é uma das melhores de jogos em geral que já vi.

No próximo post: meus primeiros jogos, uma sessão de vergonha alheia sem tamanho, mas que me serviu de base pra aprender a mexer no programa.

quinta-feira, 28 de março de 2013

[RPG Maker] Uma breve história sobre a ferramenta + downloads

Por causa do aplicativo de postagem automática no Facebook e Twitter, achei relevante colocar essa tag no título do post, farei isto pros leitores já identificarem o assunto do post na hora que verem a postagem nas redes sociais. Ainda nem fiz um layout pro blog, mas isso vem depois, primeiro precisamos de conteúdo, e é isso que trago no post de hoje.

O RPG Maker é um programa voltado para a criação de jogos de RPG 2D no melhor estilo Final Fantasy e Dragon Quest. Existe tanto para PC quanto para consoles, mas as versões de PC são as mais populares, ao menos no ocidente.





Tudo começou com o RPG Maker 95, que hoje em dia seria considerado simplório demais devido às suas limitações gráficas e de recursos. Mas na época em que foi lançado, era algo incrível você poder criar seus próprios jogos sem saber nada de linguagens de programação, e este é o grande destaque do programa. Basta você desenhar o mapa em uma interface intuitiva e programar os "eventos", que são objetos e personagens que interagem com o jogador. O modo como eles são programados é através de comandos como "ao apertar botão - exibir mensagem - digite aqui a mensagem", para fazer com que um NPC converse com o jogador, por exemplo. Não roda no Windows 7, deixei seu link de download aqui apenas pelo "valor histórico", assim como o RPG Maker 2000.





Depois, um programador russo conhecido como Don Miguel resolveu traduzir o RPG Maker 2000. Foi uma verdadeira revolução, pois finalmente o programa passou a ser conhecido no ocidente, e a evolução nos recursos oferecidos pelo programa foi imensa. É de longe a versão mais popular do programa até hoje, mesmo tendo sido superada por versões mais recentes. O legal é que o próprio Don incluiu um mini jogo de amostra com o programa, pras pessoas já verem do que ele é capaz (se bem que muita gente extraiu leite de pedra fazendo umas coisas absurdas no programa). Infelizmente, nem este e nem o 95 rodam no Windows 7, a menos que haja alguma gambiarra, mas eu desconheço. O RTP ali em cima é o pacote de gráficos, músicas e sons que o programa pede para rodar, vem junto com o programa no .rar.





O RPG Maker 2003 é o meu preferido, pois foi nele que comecei a mexer com criação de jogos, no mesmo ano em que o programa saiu. Na época eu tava no ensino médio, e vi uma daquelas infames revistas com CDs de jogos numa banca de jornal. Tava barato, e o anúncio de poder criar meus próprios jogos me empolgou. O tutorial que vinha na revista era raso demais, só ensinava o comando "teletransporte", que serve pra mudar o jogador de um cenário pro outro. Com o tempo, fui catando tutoriais e aprendendo sobre "switches" (comandos que validam uma ação, como quando o jogador abre um baú e o jogo gera a informação de que o baú já foi aberto), "variáveis" (armazenamento de valores, como quanto de um item o personagem possui, ou quantos inimigos de um tipo foram derrotados) e "Fork conditions" (o jogo verifica se o switch do baú aberto foi ativado, e impede que o baú seja aberto novamente, repetindo a obtenção de seu conteúdo). A maior inovação desta versão foi a tela de batalha, que deixou de ser em primeira pessoa como em Dragon Quest e Lufia e passou a ser vista de lado, como em Final Fantasy, com os personagens do jogador visíveis na tela. Foi nele que criei meus 2 primeiros jogos, sobre os quais falarei em outro post, e este ainda roda no Windows 7. O RTP ali está separado pra quem quiser baixar apenas ele, pois é necessário pra rodar os jogos antigos que fiz, que serão postados aqui em breve.

Bom, por hoje é só. Assim que eu tiver um tempo, falaremos sobre as versões mais recentes do programa, que são a XP, VX e VX Ace. Até a próxima, e se puderem compartilhar no Facebook e Twitter eu agradeço, o blog ainda está nos seus primeiros passos e toda a ajuda é bem vinda!

domingo, 24 de março de 2013

Estreando. De novo!

Olá! O pessoal que me conhece já tá acostumado a me chamar de Silver, e este será um blog para postar meu progresso na criação de jogos. Já fiz isso antes, lancei 2 jogos completos de RPG Maker em 2005 e 2006, e até que a aceitação foi boa (falarei sobre elees depois). Depois de vários anos ocupado com trabalho e estudos, agora finalmente encaixei um espaço na minha rotina para voltar a mexer com criação de jogos, mas não quero mais o RPG Maker porque o software é muito limitado. Vamos ver como me saio agora com o Multimedia Fusion!

Fiz um twitter e uma página no Facebook para ajudar na divulgação, agradeço a quem puder seguir e curtir. Qualquer dúvida, mande um e-mail para silversoftcontato gmail.com

Lembram do logotipo brega? Pois é, nem vou trocar só pelo fator tosqueira/nostalgia